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Pazuello articula gestão de crise da Covid-19 no Congresso à revelia de Bolsonaro

Pazuello articula gestão de crise da Covid-19 no Congresso à revelia de Bolsonaro

08/03/2021 17h38
Por: Rodrigo Mario
Fonte: TARDE
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Pazuello articula gestão de crise da Covid-19 no Congresso à revelia de Bolsonaro

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem sinalizado com pedidos de ajuda a gestores no combate à Covid-19. Após dez meses de submissão à cartilha bolsonarista e agora sob investigação, Pazuello não vê outra opção à mesa diante da omissão e nagacionismo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).A costura tem sido feita nos bastidores e com cuidado para não provocar a ira de BolsonaroFoto: Divulgação | Carolina Antunes

Segundo o painel Folhapress, articula-se em Brasília um arranjo para colocar a cúpula do Congresso no comando do combate à crise da Covid-19, com o respaldo de governadores e até a participação do próprio ministro da Saúde. A costura tem sido feita nos bastidores e com cuidado para não provocar a ira do presidente.

A articulação envolvendo o Congresso parte de dois entendimentos em meio ao colapso nacional da saúde. Primeiro, os governadores querem evitar o desgaste de atuar sozinhos no pico da pandemia. Segundo, a polarização de Bolsonaro com eles chegou a um ponto em que a única forma de ter uma ação nacional é com o Legislativo junto.

Aliados de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tentam tratar o assunto como uma pacificação entre os Poderes e não como um atropelo ao governo federal. O discurso é que Bolsonaro está ciente que deve agir e uma participação do ministério mostrará esse comprometimento.

O plano é que um grupo criado por Lira com governadores na semana passada concentre as principais ações do país contra o avanço da Covid-19, coordenando a atuação do ministério e esvaziando as ordens negacionistas de Bolsonaro. A ideia é colocar mais pessoas nesse comitê, como secretários de saúde, parlamentares, especialistas, médicos. O Supremo foi procurado para dar apoio à iniciativa.

Os principais pontos a serem comandados: fabricação e compra de vacinas, leitos de UTI, equipamentos suficientes para hospitais, e medidas de restrição para frear a transmissão.

Depois de quase dez meses obedecendo todas as diretrizes do presidente, Pazuello passou a indicar a gestores nos últimos dias que não consegue tomar as medidas que lhe são cobradas por não ter respaldo no Palácio do Planalto.

Apesar de políticos criticarem a atuação do ministro e o chamarem de incompetente nos bastidores, a leitura é a de que não é possível tirá-lo agora nem tirar a pasta da linha de frente do combate à pandemia, inclusive por questões legais (assinatura de documentos, divisão de dinheiro, etc).

Para pessoas que falaram com o general nos últimos dias, a impressão é a de que a sinalização dele agora é reflexo da preocupação com a investigação de que é alvo em meio ao crescente número de mortes, que não para de bater recordes.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo

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