Cerca de 2 milhões de comprimidos foram distribuídos aos estados | Foto: Marcos Corrêa | PR Cerca de 2 milhões de comprimidos foram distribuídos aos estados | Foto: Marcos Corrêa | PR Cerca de 2 milhões de comprimidos foram distribuídos aos estados | Foto: Marcos Corrêa | PR Cerca de 2 milhões de comprimidos foram distribuídos aos estados | Foto: Marcos Corrêa | PR Cerca de 2 milhões de comprimidos foram distribuídos aos estados | Foto: Marcos Corrêa | PR O Exército tem um estoque de 317,6 mil comprimidos de cloroquina, medicamento ineficaz contra a Covid-19, porém propagado pelo presidente Jair Bolsonaro. Com a comprovação cientifica de que o remédio não funciona, os estados têm diminuido a procura e o medicamento está encalhado nos depósitos do Exército.
A informação sobre os estoques de cloroquina sob responsabilidade do Exército foi obtida pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL), que cobrou o Laboratório Químico e Farmacêutico da força. Em 2020, esse laboratório e o Laboratório Farmacêutico da Marinha produziram, no total, 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina, 25 vezes mais que a produção habitual.
Segundo informações da revista Carta Capital, antes da pandemia, o laboratório do Exército produzia cerca de 250 mil comprimidos a cada dois anos para sustentar o programa de combate à malária, doença contra a qual a cloroquina é utilizada.
“O estoque atual de Cloroquina 150 mg é de 317.590 (trezentos e dezessete mil quinhentos e noventa) comprimidos”, informou o Exército no último dia 22. Os medicamentos vencem entre abril e julho do ano que vem.
2.496.010 comprimidos foram distribuídos aos estados. 413.310 foram destinados às Organizações Militares de Saúde das Forças Armadas, ao longo de 2020.
Ainda segundo a força, o valor total empregado para aquisição do Insumo Farmacêutico Ativo, dos excipientes e do material de origem para a produção de cloroquina foi de 1.165.378,81 reais.