O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) não será apenas um marco na mobilidade urbana de Salvador e da Região Metropolitana. A iniciativa também já se tornou um importante meio de geração de emprego e renda.
A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) informou ao Portal A TARDE que a expectativa é que o VLT gere aproximadamente 2 mil empregos diretos e indiretos no momento de maior intensidade das obras.
Atualmente, aproximandamente 900 pessoas estão trabalhando na obra, que está divididas nos três trechos que vão compor o sistema. Cada parte do projeto é gerido por um consórcio, que fica responsável pela contratação da mão-de-obra.
De acordo com a CTB, no Trecho I, que liga a Calçada a Ilha de São João, em Simões Filho, o Consórcio Expresso Mobilidade possui 606 funcionários, com 70% da chamada Área Diretamente Afetada (ADA), que são áreas diretamente impactadas pela obra, além de um percentual de 92% de trabalhadores baianos. Este trecho terá a maior extensão do projeto, com 16,2 quilômetros e contará com 17 paradas e mais uma estação.
Já o Trecho II, entre os bairros de Paripe e Águas Claras, percorre uma distância de 9,2 quilômetros, e terá oito paradas e um estacionamento. O Consórcio VLT Salvador, até o momento conta com 223 colaboradores, sendo que 36 são oriundos da ADA. O percentual de trabalhadores baianos aqui é de 97%.
O Trecho III, que vai conectar Águas Claras a Piatã, na orla da capital. Os trens passarão pelas Avenidas 29 de Março e Orlando Gomes ao longo de 10,52 quilômetros de distância e contará com 9 paradas. O Consórcio Bahia Atlântico, até o momento, possui 52 colaboradores, com um percentual de trabalhadores baianos de mais de 90%.
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